terça-feira, 4 de maio de 2010

O dia que Teresina parou para ver um Rivengo.


Nunca tanta gente havia se comprimido para assistir a um jogo entre dos clubes do futebol piauiense. Entre pagante e não pagantes quase 40mil pessoas estiveram nas dependências do Albertão para presenciar o jogo final do campeonato daquela temporada.

 Teresina praticamente parou para acompanhar a decisão.Nos dois primeiros jogos, cada time havia ganho uma vez (River 2x0 e Flamengo 2x1).Naquela tarde ensolarada de domingo,quem vencesse seria o campeão.Ocorrendo empate, prorrogação de 30minutos. Iniciado o clássico, logo nos primeiros minutos a defesa tricolor dormiu no ponto e o experiente lateral Dema abriu a contagem:festa rubro-negra.

Jogo disputadíssimo,boca lá e cá, e o povão vibrando a cada jogada. Cotando com Sima no esplendor de sua forma física e técnica, o River vira logo antes do encerramento da primeira fase: dois gols do atleta padrão do futebol mafrense,dois gols do artilheiro do Brasil em campeonatos estaduais naquela temporada(33 gols).Agora, a festa era tricolor.

 Para o segungo tempo, o panorama da partida não foi modificado. O Flamengo buscava o empate, o River, ampliar sua vantagem. Com um chute violento, Dote igualou para o Flamengo e o resultado de dois a dois permaneceu até o apito final de Agomar Martins,forçando a disputa da prorrogação.Neste tempo extra,brilhou mais uma vez a estrela do comandante de ataque Nivaldo.Ao receber de Sima, ele emendou para as redes,sem chances para o goleiro Hindemburgo.Era o gol do título.Uma festa que ficou imortalizada na história do clássico do próprio futebol do Piauí.

Fonte: Rivengo, o clássico do século (Severino Filho, Buim)  e na foto: Garrinha e Carlos Said

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