segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pitchoco, este sim, exemplo de paixão pelo Galo


Alguém conhece José Ribamar Martins, o Pitchoco? Ele já foi atleta da base riverina, mordomo e hoje é mais do que isso: um apaixonado seguidor do Galo Carijó. Aos 55 anos, Pitchoco, como é mais conhecido no clube, aproveita as horas vagas na semana para acompanhar de perto toda a movimentação do elenco do seu clube do coração.

Nesta história, lá se vão mais de 40 anos de pura paixão. “Eu comecei a jogar no River quando tinha 10 anos. Era perto da minha casa e depois disso, quando já não jogava mais, continuava indo pra lá. Eu não sei viver longe do Galo não”, contou o orgulhoso torcedor riverino. Seja ganhando ou perdendo, com título ou não, independente de qual diretoria esteja no comando, Pitchoco não larga do pé do Galo.



O treino às vésperas das partidas é o escolhido por ele para passar o dia no clube. Ele chage cedinho, calça a chuteira e fica lá. Conversa com um, com outro, vê se alguém precisa de ajuda na cozinha, no administrativo, entre os jogadores, com a comissão, seja como for, ele está ali pronto para ajudar. Depois, aproveita para contar muita história riverina, com datas e nomes que estão gravados na memória.



Quando está entre os jogadores, tem sempre uma palavra de incentivo, uma brincadeira. “Ele é muito prestativo, se preocupa com todo mundo aqui dentro”, disse o atacante Anderson Kamar. “Pitchoco se tornou um dos símbolos do River, está sempre do nosso lado, seja em que situação a gente passe”, complementou o meia Thiago Maia.



O atual do técnico do River, Fernando Polozzi, bem sabe a figura que Pitchoco é no clube. “É sempre agradável a presença dele. Entra em campo com a gente pra descontrair e ainda por cima joga bem”, brinca o técnico. “Ele tem a minha idade e muita disposição. Sempre oferecendo uma ajuda”, confirma Polozzi.

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Entrando em campo ao lado do time (na foto com Anderdon Kamar, Felipe e Franklin)

Em dia de jogo, ficar em casa está fora dos planos do riverino. “Quando eu fico em casa, ouvindo a narração do jogo pelo rádio é ruim. Fico nervoso, ansioso. Por isso, só não venho pro campo quando não dá”, enfatiza Pitchoco, que entra em campo com o Galo, já como parte da comissão, sem ninguém reclamar.



Enquanto o time se prepara ele ta lá, ajeitando daqui, arrumando um copo d’água acolá. E quando chega a hora do time entrar em campo é a vez de Pitchoco também entrar. Faz foto com o time, abraça cada um dos jogadores, sempre com uma palavra de incentivo pra quem vai jogar. “E no jogo é melhor, eu fico aqui perto no alambrado sempre, orientando e incentivando. Junto com o time é bem melhor”, diz.



Acaba a partida, ele se junta novamente ao grupo e só vai embora depois de organizar a galera no restaurante em que a equipe vai jantar. “Ele arruma todo mundo”, diz Antônio Carlos. Pitchoco só vai embora, depois que o time também vai. E há 40 anos é assim: seja ganhando ou perdendo, o Pitchoco está lá. Exemplo maior de torcedor riverino não há!




Fonte: Assessoria de Imprensa do River / Erica Maciel Paz

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